Eu parei para refletir outro dia sobre como as pessoas encaram a moda, porque, às vezes eu conheço uma pessoa bacana, com gostos para: música, literatura, arte...parecidos com os meus, mas quando elas me perguntam: “que curso que você faz?” e eu respondo: “Moda!”, muitas fazem uma cara de decepção e nem disfarçam, tanto que eu quase que me sinto na obrigação de dizer: “faço Letras também”, como se isso fosse uma forma de me redimir, e aí eu vejo uma expressão de “ufa, ela não é fútil assim!”. Acho isso curioso! Com a popularização da informação de moda, as pessoas começaram a ligar mais para o que vestem, mas ainda rola muito preconceito por aí, como se essa fosse uma área para pessoas que ‘não se preocupam com as grandes questões da humanidade’, talvez isso se deva ao caráter efêmero da moda ...mas qual é a linha divisória da moda entre arte e futilidade? É realmente necessário se preocupar assim com o que a gente veste? Afinal, o que é moda? Bem, a moda é uma forma de expressão, ela vem da vontade da diferenciação, de se mostrar único, mas sempre dentro um coletivo, de um grande grupo com o qual nos identificamos (viajei?), isso é totalmente paradoxal e antagônico, mas esse que é o charme da moda, não? Uma combinação do ‘individual’ com o ‘coletivo’. Quando usamos a moda para mostrar quem somos, de onde viemos, com o que nos identificamos (ou não) nós estamos usando a moda como arte, expressando nossa individualidade como parte de um coletivo, e fazer isso é importante porque, querendo ou não, o que vestimos é um dos primeiros elementos que ‘o outro’ usa para nos avaliar, é por meio da roupa que inicialmente mostramos nossa personalidade. Mas temos que tomar muito cuidado, quando apenas usamos o que é ‘tendência’, o que ‘está em alta’, sem nos preocuparmos se isso tem a ver com a gente ou não, aí nós nos tornamos escravos da moda e a transformamos em ‘futilidade’. Você conhece alguém que super investe no seu guarda-roupa, que está sempre usando as últimas tendências do momento, mas que fica ‘sem graça’? Isso acontece justamente quando a pessoa quer tanto se adequar ao ‘coletivo’, quer tanto usar o que está todo mundo usando que esquece do ‘individual’, não usa a moda como expressão da sua personalidade. Então vamos lá queridos leitores, usemos a moda ao nosso favor, nada de considerá-la como futilidade, nem de virarmos escravos dela, a chave está no equilíbrio... a moda é efêmera, passageira e transitória? Que bom, nós também somos, não? Então vamos brincar, nos divertir e nos expressar, esse é o ponto!!
Amei o post!
ResponderExcluirEba!!! Valeu Lay, fico honrada com o elogio!!!!
ResponderExcluircopiando meu post do face...hehehe
ResponderExcluirNa minha humilde opinião de leiga, moda é arte SIM, e os bons estilitas se inspiram na arte, na arquitetura, na natureza...para mim a criação de uma estampa, por exemplo, é como pintar uma tela! só que em escala industrial!!!
Perfeito o post! Concordo com tudo aí.
ResponderExcluirValeu galerinha!!!!
ResponderExcluiradorei o posto, da uma olhadinha no meu blog... beijinhos http://madeinusa-2011.blogspot.com/
ResponderExcluirObrigada Tha, tbm amei seu blog!!
ResponderExcluir20 de janeiro. Coincidência cósmica, essa...
ResponderExcluirconcordo com você. Mas os estereótipos nos garantem bastante assunto, algumas discussões e até boas risadas.
Menina dos gatos e cachorros, faça sempre o que te deixa feliz. Não ligue tanto para o que os engenheiros dizem.
Cuide-se